Fundada em 1989, a Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais de Quixadá- Apapeq, é uma das únicas instituição na região do Sertão Central cearense que trabalha com dedicação total com pessoais “especiais”.
São 36 profissionais, de várias áreas, que prestam serviços para a instituição, por meio de convênios firmados com o governo do Estado e a prefeitura municipal, eles são fonoaudiólogos, psicológos, assistentes sociais, psicopedagogas e professores, atendendo 229 alunos, em dois turnos.
No fim da tarde dessa terça-feira, 02, os profissionais realizaram uma blitz educativa, com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde, objetivando mostrar a comunidade quixadaense sobre a importância de respeitar as pessoais “especiais”, com enfoque no dia Dia Mundial da conscientização do Autismo. A Praça José de Barros recebeu uma decoração com faixas de cor azul, símbolo do Autismo, a explicação dar-se-á, devido à síndrome atingir, com maior frequência, as crianças do sexo masculino.
A diretora da instituição, Vera Lúcia Carneiro, especializada em psicopedagogia, informou que, a Apapeq trabalha com 46 crianças autistas, “é um trabalho prazeroso, mas só trabalha quem tem amor à causa. É também muito difícil, cansativo, mas vale a pena se dedicar a causa”. Fez questão de exaltar os profissionais que labutam, no dia a dia, com as crianças atendidas pela ONG.
Durante a blitz, muitos condutores ficaram curiosos, o farmacêutico Jhey Melo, 23 anos, elogiou a mobilização, acrescentando que, iniciativas assim combatem também o preconceito social, com relação às pessoas especiais.
Mesmo tendo um relevante serviço social à comunidade, a instituição luta para conquistar a sua sede própria, ganhou em 2012, da Prefeitura de Quixadá, um terreno, “realizamos um bingo beneficente para pagar a escritura pública, agora falta à gente murar e buscar recurso para o prédio”, destacou Vera. Atualmente, a maior preocupação da instituição, com relação à dívidas, é do aluguel da sede, a prefeitura só paga a metade.
Com relação à criança autista, a Psicopedagoga destaca que, requer bastante cuidado, principalmente, devido haver crianças de alto risco, “os nossos profissionais passam, constantemente, por treinamentos, inclusive, os pais recebem orientação”, na opinião da educadora, os pais que têm filhos com a síndrome, não estavam preparados, e muitos, ficam sem saber o que fazer. Profissionais da saúde também colaboraram com a blitz.
fonte: Revista Central